quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Boa noite ano velho, sonhe com os anjos.

Analisando de maneira meio vaga o que aprendi nesse ano, foi a não criar ansiedade demais sobre algo. Garanto-lhes, antes apostar todas as fichas ou dá tudo ao deus dará do que mapear todo o território para poder jogar. Mesmo quando dá errado, dane-se. Arrisquei antes de anoitecer, após o amanhecer. Amadureci, ou virei mais típica adolescente com sua rebeldia aguçada e hormônios a flor da pele. Eu caminhei em temporais, tentando não me molhar demais. Não me arrependo por nada, nenhum fato ou ato, se quer saber. Foi bem peculiar experimentar o errado da maneira certa.
Mas, ok! Vou parar de figurar o sentido das palavras, pelo menos tentarei e falar mais claramente...Uma palavra que define muito bem dois mil e oito (não em visão de mundo, e sim na minha): Lindo. Porque, diante de milhões tragédias, de uma violência banal e tanta guerra, eu fui privilegiada, por estar, não longe, mas por mais um ano, livre disso, podemos assim dizer.Eu despertei um gosto maior pelo teatro, ganhei horas colocando minhas palavras no papel, passei um mês namorando o mar, gosto musical? Bem aprimorado e cheio boas novas. Gastronomia, algumas comidas bem bizarras, mas gostosas.
Grandes decepções? Foram inexistentes, tive bastantes conquistas, pequenas, mas necessárias. Como mais independência, amizades mais fortes, novas ainda em fase de crescimento. Um ponto a ressaltar, é minha autenticidade e como eu mudei drasticamente em diversos aspectos, tanto na psique como de aparência, fortaleci minha personalidade, fui o contrário de muitos, queria engordar, preferi não me expressar, para não falar coisas desnecessárias, porém quando falei, em algumas situações cheguei a me contradizer, sem saber escapar.
Perdi muitos medos: de viver, do mundo após a porta da minha casa, das pessoas com veneno na língua e no coração, de passar por novas experiências, deixei de lado meus refluxos de nervosismo, me entreguei a um amor brotado em meu peito. Eu me esbanjei felicidade, sorrisos e lágrimas também, ou guardei tudo para mim, não mostrei o que sinto, graças a minha arte de interpretar. Nem satisfazia parar muito tempo em casa, foi um ano de uma correria agradável.
Gostaria de um ano com metade da beleza desse que partirá daqui a poucas horas, mas prefiro não fazer planos, nem sonhar alto demais, quero aproveitar, agir para não me perder na hora, cada ano com sua particularidade, histórias marcadas, lembranças e as nostalgias na mente. Amanhã, será próximo ano, as coisas continuaram as mesmas para uns, tudo muito igual, entretanto para maioria as grandes marteladas do ano para nascer, fazem trazer uma nova energia. A paz, o amor, a sorte, a saúde, prosperidade, esperança, equilíbrio dentre milhões de palavras abstratas ditas da boca para fora, deixo por conta de dois mil e nove, trazê-las para nossas vidas.



Que venha mais um ano com 365 dias...

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Meu "presente" de ano velho.

Uma gripe, tossir sem parar, febre maior que 38º e o cancelamento da minha viagem.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Super-mega-ultra-gigantesco Ego.

Por um período, não diria longo, mas chamaria de fase da minha vida, sempre estipulei adjetivos negativos sobre mim, como uma pessoa insuportável de conviver e nada bela de aparência. Considerava-me alguém chato. Até que um dia me posicionei em frente ao espelho, e olhei mais profundamente, analisando criticamente o meu ser. Logo percebi nada passava de receio da minha imagem transmitida, imaginada e pensada por terceiros. Comecei a aceitar elogios, com o mesmo gosto em que se recebem flores, e guardá-los numa caixa invisível que denominei de ego. Meu gosto por mim, foi aumentando, bruscamente, perceptivelmente. E a cada passeio, roupa que visto, ou coisa que faço, crio mais admiração por esse ser, eu. Para uns, esnobe, se acha ou é metida demais. Discordo. Antes de tudo vem o amor próprio, me apaixono todos os dias por mim mesma.


Ps: Só pra concluir, sou linda, linda.Todos me amam (é pra descontrair,ou não)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O Natal visto pelo avesso.

Parei e observei o céu, procurei a lua e as estrelas. Passei tanto tempo assim, que nem sequer vi o relógio adiantar os ponteiros. Então é Natal e o que você fez? E quanto a mim?Nunca fui do tipo religiosa, fazendo dessa data mais um símbolo de renovação e uma data comercial antes de tudo. Mas se quer saber? Acho tudo isso muito bom. Independente de ter nascido um menino há alguns muitos anos, ou não, as pessoas ao menos uma vez no ano, abrem sua mente e fazem boas ações de fim de ano. Mentira, eu acho péssimo. Parece até que só se faz por obrigação, comprar presentes, puxar o saco daquele parente chato só porque é natal, fazer caridade e doar cestas básicas, pra resumir, ninguém vira bom devido a esse dia. Não é dia de santificação, nem purificação. Se for pra ser bom, que seja o tempo inteiro.

Muitas pessoas recebem presentes e não abrem o pacote, o deixam embrulhado, por longo prazo. Sim, falo de oportunidades, sentimentos, ou até coisas que passam despercebidas. O banquete natalino pode ser um exemplo, já passou pela cabeça, quantas pessoas naquele mesmo minuto, não tem nem sequer um gole de água para beber, bem menos ainda champanhe ou vinho, a quantidade de mortos injustamente, os velhinhos sós, que gostariam até mesmo da companhia de um passarinho, das crianças, sonhando na sarjeta com um bom velhinho para trazer um colchão e um cobertor, tudo isso enquanto fazemos de entulho a matéria capitalista ganhada. O famoso velhinho de roupa vermelha e branca, para quem não sabe, foi criado pela coca-cola, uma das maiores máquinas de dinheiro da atualidade. Prefiro-o somente de espírito, sinônimo de esperança para as crianças, torna-as farta de sonhos.

Queria mesmo era saber, porque desejo “Feliz Natal”, desconheço o real sentido disso, mas soa bem dizer isso para os de meu afeto. Como se fosse transmissão de boas energias, um desejo de sorte para o outro. O dia está por um triz. Minha mensagem está acima, meu coração, aberto. As luzes e toda decoração brilham lá fora, do mesmo jeito. E amanhã, ninguém lembrará mais de toda a farsa. Será totalmente ignorável, passará despercebida. E as boas ações só o próximo ano...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Galado, coração, ah!

Sinceramente e definitivamente, esse tal de coração não devia endoidar tanto nossas mentes, ô bicho danado para dar trabalho! Quando erámos crianças, conhecemos aquele desneho bonitinho, vermelho, um sonho.Agora o que muitos querem é pega-ló, colocar na churrasqueira, com bastante sal e ao ponto e comer, acabando com todos os problemas e dores.
Acontece que ele é complexo, concreto e abstrato. Existe uma multidão só de olho para roubar um na primeira oportunidade. é responsável por fazer todo aquelee líquido vermelhinho perambular pelo, e nos manter vivos. Palavra-chave para os românticos poetas apaixonados, ou até para os que nem sequer enconstaram num dicionário na vida.
Existem vários adjetivos para definir um coração: burro, contraditório, indeciso, vazio, frio, cheio de amor, machucado, solitário, estúpido, carente, medroso, solitário, partido, mutante, persistente, porém isso são apenas rótulos ou estereótipos.
Não gosto, e gosto de ti, órgão que bate depressa em meu peito. Apimenta, adoça e amarga, minhas paixões e sentimentos, a maior verdade sobre você, é que não aguenta fortes emoções nem surpresas, boas ou ruins, sempre mostra-me o quão és frágil, e contém prazo de validade indeterminado. No caso da sua inexistência, os sentimentos iriam partir, ou seriam adormecidos. Amo você, coração, você dá um toque de adrenalina por aí a fora... só lhe peço um favor se puder, toma cuidado com o que fazes. Ah, coração "galado".

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O menino do quarto dedo preso. (Parte I)

História inspirada em fatos reais,
ao meu amigo Felipe Sá* (sapo, sal, sapato..)


Certa vez, ouvi de algumas más linguas, que nascera um menino com seu dedo fura-bolo da mão esquerda preso. Seu pais, não sabiam o que fazer, pois uma vez sem pode mover o indicador, como iria apontar pra coisas ao seu redor? Situação nada fácil... impossível fazer gesto de paz e amor desse jeito.

O seu destino ao longo da vida, era uma grande barreira a ser superada, preconceito, exclusão, apelidos e piadas de mau gosto viriam à tona, ninguém da família queria que ele passase por isso. Pertubação sem fim, o que fazer? Apuntar o dedo não era de longe a melhor solução, mesmo depois de milhares de frustantes tentativas, colocando-o na água de molho, usando facas,levando a milhões de cirurgiões, foi parar até em mãe de santo, nada dava jeito.
Anos e mais anos, a opção foi educá-lo com um personal trainer, um músico e um professor de idiomas. Fazendo aulas de musculação,fitness,capoeira, ioga, francês, latim, russo, teoria e prática musical, e a música alimento da alma. Alguma dessas aulas haviam de, cedo ou tarde, desvendar o mistério do dedo presso, mas isso levaria no mínimo tempo...

(Continua em breve...)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cheia de lorotas.

Os teus beijos eu dispenso
Minhas mãos prefiro soltas
Saudade já nem sinto mais
Tudo lorota

O seu sorisso não recordo

Voz agora virou ruído
Sonhos são passado
Tudo lorota

Ainda que tudo passe

e o coração esvazie
Lembra-te-ei.
Lorota, isso aqui não.

Feliz aniversário envelheço na cidade.

Quando criança, aniversário é sinônimo de presentes, ao redor de um mundo doce e encanto por estar aumentando o número de velas de bolo, até que um dia se sopra mas acontece que ela apaga, não só o fogo como também todas as utopias, sonhos. Eis o divisor imperceptível da infância com a fase adulta. Os olhos abrem e percebe-se como o número não é a quantidade méritos da vida e a aquela ansiedade de nada valia. Todos os sorrisos necessitam de motivos. A verdade é, ficar mais velho nem sempre tem vantagens. Flora liberdade, juntamente com milhões de deveres, seus seguidores até a terceira idade, quando se volta a ser criança, pois os outros tomam conta de você, mas a energia da juventude, já não há. Nenhum adeus é fácil, fato. Mas o adeus da inocência é confuso, irritante, complicado, popularmente dizendo “é foda”.
Contos de fadas e brinquedos perdem sentido, ninguém vive mais de fantasia, parece que o gosto amarga antes de entrar na boca. Antes, tudo era festa, o som parece insatisfazer,os balões perdem a cor e a cama elástica tira nossas asas e a capacidade de voar. Para alegrar, bebidas e drogas, felicidade momentânea. Vale tudo, até atropelar quem está na sempre para se dar bem e “o resto? Ah! Que se dane”.
Se todos soubessem a complexidade de completar acumular anos, iriam querer ser crianças para sempre, quero dizer, até a morte. E aí? ainda tem certeza dessa vontade de aumentar o número das velas do seu aniversário?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Arg.

4:29 - Eu odeio solidão. Definitivamente, não consigo ser muito feliz sozinha.
Vivo num longo estado de carência e tenho dito!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Isso são blasfemias!

Eu amo meus amiguinhos do coração, Cirinho (Da banda da bunda, Poringos) , Alaninha ( Bisneta de Câmara Cascudo), Dézinho ( Tretaneto do barão do catimbó). Eles estão aqui na madrugada comigo, altos papos na night, sem sono, fritando, bombando, cozinhando, assando, pressionando, microondando, com todos os ingredientes, men os vegetais, porque eles são amigos não comida.

A coisa que eu mais gosto em Alana, é o seu nariz. (não faça plástica ok)
A coisa que eu mais gostava em Ciro, era quando ele não tomava RoCUtan.
A coisa que eu mais gostava em André, era o cabelo que ele cortou.

TUDO FAKE.

Não gosto de vocês, não gosto de ninguém. BANDO DE CRENT'S


"Não me sinto tão sozinho eu tenho meus amigos" Vanguart - Para abrir os olhos.

Daquele que reflete.

O espelho foi a coisa mais admirável que eu já conheci. Ele tem a capacidade de fazer eu apaixonar-me por mim todos os dias. Acho que sem ele, sinceramente, não saberia como viver. Me leva a reflexão do meu eu, o que há de mais interessante a ser visto, ele me mostra. E o melhor, os sete anos de azar, nunca tiveram a sorte de me alcançar, como aprendi na infância, a velha supertição caso houvesse quebra do mesmo. Posso até ter uma irmã gêmea, ter alguém para compartilhar minhas ânsias e desejos. A imagem da qual observo todas manhãs, é a verdadeira prova da transmissão do ser perfeito (ou ao menos do meu ser, com suas pequenas falhas, visíveis aos meus olhos), pro motorista, o mundo que se passa nas suas costas, aos espaços, maior amplitude,o mundo visto do ângulo oposto, do mesmo tamanho, plano ou esférico, feito de composição estranha, inspira-se no reflexo nas águas, fez pessoas criar sentimentos por si mesmos, pelo menos em termos estéticos.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Palavras.

2:05 Confesso que suas palavras me fazem falta, mas eu ei de conseguir, de não precisar mais delas, e lembra-lás com carinho.

Do tempo passado.

Oito meses, duzentos e quarenta dias, três quartos de um ano, que você entrou em cena. E por incrível que pareça, ainda não saiu. Mesmo o espetáculo já tendo chegado ao fim. Eu, como a Cinderela, parti antes do fim da festa, e como príncipe, foi à procura no dia seguinte. Mas se tratando de modernidade, não são mais os homens que sempre tomam iniciativa, porém deixemos isso pra lá. A partir de então, uma bactéria passa a agir dentro de mim, tirando sono e roubando minha atenção para demais coisas belas da vida, tudo se voltava a ti, somente a ti.
Agora, depois de tanto tempo, tudo passa a estar cada vez mais distante, e o próximo espetáculo, aguarda o seu protagonista. Você até poderia sê-lo novamente, seria aceito, quem sabe, nunca é tarde para recomeçar, com uma condição: um novo final (um tanto improvável demais?). Mesmo que tudo mude, outros ainda ocultos estão cheios de vontades, de brilhar, junto a mim, o seu inverso, que desistiu desse papel.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Vazio.

Cansei. De pensar em te esquecer, sonhar com você, da tristeza trazida. Querer-te é utopia, perto no tempo, que nem acabara de passar, longe de teu olhar e corpo, me sinto no vazio. Seu coração nômade, parece já ter novo lar, enquanto o meu, fica abandonado a esperar.

Dos filmes que (quem sabe) assistimos.

Super-herói, O homem de ferro, Speed Racer, O melhor amigo da noiva, Crônicas de Nárnia, Indiana Jones, O incrível Hulk, Wall-E, Viagem ao centro da terra, Era uma vez, Bezerra de Menezes, O nevoeiro, A casa da mãe Joana, Noites de tormenta, A múmia: a tumba do imperador, Batman: o cavaleiro, Hancock, Orquestra dos meninos, Efeito borboleta, O estranho mundo de Jack, Lisbela e o prisioneiro, Brilho eterno de uma mente sem lembranças, Vicky Cristina Barcelona, Sweeney todd, 10.000A.C,Romance, dentre alguns outros que não me recordo. Quanto mais longo e intenso fosse, melhor, igual a nosso amor (ou paixão).

(Somando as horas dos filmes, percebe-se, o longo tempo que passei contigo, em frente a um telão ou televisão, imagine o resto...)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sem sono.

3:06 Vou fazer exatamente o que você falou, tratar de te esquecer.

De algumas recordações.

Hoje fui a uma varanda. Digamos um poço de recordações. Fica no último andar do prédio, perto do céu. Alguns meses atrás, era exatamente como me sentia, nesse mesmo lugar. Acabava de ter começado um romance, e eu ansiosa e apaixonada, após ter vivido lindos momentos, trocava mensagens contigo, quase sem acreditar. E observava a cidade, como se estivesse em nuvens.
Acontece que parei e pensei, fiz um flashback mental, passou rápido! Lembro-me das cócegas que você odiava, das suas piadas sem graça, das infinitas horas no telefone na madrugada, de saudades rápidas, do nosso amor ora infantil ora sério, mas sempre intenso, dos planos caso houvesse existência de algo duradouro “se o amor durar, a gente casa!”, dos filmes que não assistimos, do silêncio nosso e dos corações batendo depressa, da hora marcada no siciliano, lembro de tudo, um muito.
Toda noite, isso me perturba, incomoda, faz mal, tudo acabou assim, do nada. E eu continuo vivendo um sonho, em silêncio, e um pesadelo, ao mesmo tempo, esperando essa agonia partir, junto com meu amor!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Madrugada.

2:04: Interessante eu parar e pensar, como tudo acaba rápido pra uns, e pra outros perdura.

2:05 Ainda ouço happiness e reflito.

2:06 Perca de tempo a minha, talvez, do outro não se há tanta importância,suponho.

2:38 Eu realmente, me sinto confusa quanto aos seus sentimentos.

2:53 Arrependimento é complicado.

Da agonia do verbo “acabar” e do fim.

Acabar acabou de ter acabado ou simplesmente está acabando. Que pavor e receio esse verbo traz, deixa muitos atormentados, sem sono e sem fome. A vontade de prolongar, continuar, insistir em algo bom ou que te satisfaça, supra suas necessidades, quando acaba, falta alguém, um pedaço, como um acessório indispensável, é o fim que incomoda. O acomodado sofre, a rotina é destruída, o medo do novo bate na porta, é a solidão que incomoda.
Já dizia certa frase “acabou-se o que era doce” e o que sobra é amargo, sem sal, inodoro, incolor, e doloroso. Não há momento que se passe o verbo começar ou um novo início, porque o valor do acabado parece ser insubstituível, mesmo na verdade sendo pura blasfêmia. Que seja, por mais que eu deseje silêncio, tudo cicatrizado, algo novo, é pedido da minha razão, mas meu coração rejeita. Cansa, mas quem se importa? A esperança é tempo, tudo vai e volta. Mas definitivamente, nada disso faz sentido algum. É só agonia do fim, talvez tristeza, ou um sinônimo de nostalgia.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

00:19 - Ao som de Happiness e Perfect day, eu lembro, de tudo e choro, (só porque é triste o fim?)

Diário III

Pronto, agora escrevo o diário do fim. Não escrevi mais porque a felicidade supre todos nossas ansias e tira nossas palavras. Sim, o sonho acabou. A história foi linda e intensa, por isso não há maneira de apagar. Suprir a dor talvez ajude, mas excluindo esse filme jamais. O que valeu é que foi sincero e feliz. Só saiu de cartaz, futuramente, muitos outros virão. Arrisquei e não me arrependo disso, saio sem ódio e rancor. Foi de longa duração, divertido, e inesquecível, mas fazer o que? Nem tudo é eterno. Lamento apenas por isto estar clichê demais, poderia expressar-me melhor. O amor é lindo, e vai renascer, mais cedo ou mais tarde.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Paródia do pirulito


Pirulito que tanto bate
Pirulito que tanto bateu

Cuidado que ele se quebra
E não vai ser mais seu.


Pirulito que tanto bates

Pirulito que é pra lamber
Que agora não é mais seu
E vai ficar só no querer.

sábado, 19 de julho de 2008

Caneta

Lembro-me bem, era noite de inverno e estávamos em família turistando em Brasília de férias. Sentados numa mesa na pizzaria Fratello, jogando conversa dentro (pra não dizer fora, afinal seria desperdício), aguardando a pra lá de meio metro chegar, quando passa um homem, pela sua aparência e sotaque, digo que veio desses países orientais, japonês, chinês, coreano... ah! Tanto faz, dá no mesmo não é?
Com uma caixa cheia de bugigangas, todas importadas. Meio desajeitado ele aproxima-se e diz: “Chavelo”, “lantená”, “Cãneta”?
Então eu agradeci e fiz sinal negativo com a cabeça e meu irmão, como adora milacrias, pediu para dar uma olhada. Viu uma lanterna e perguntou:
- Qual o valor?
- “Cãneta”? (mostrando os vários tipos)
- Não, o preço da lanterna.
- Si, si. Quinsé a menor e dossé a maior.
- Tudo bem, vou levar.
- “Cãneta”? (falando de maneira insatisfeita por ele só querer levar a lanterna)
- Não, só isso mesmo. Tem troco pra cinqüenta?
- “Cãneta?”
- Nãããão, troco. (mostrando a nota)
- Si, si. Mas não quer “Cãneta”? (com ar meio pra baixo)
- Não. Por favor... (entregando o dinheiro)
Entrega o troco, e a laterna. Mas resiste, anda um pouco e pergunta novamente:
- “Cãneta” , não?
- Não, OBRIGADO.
Resumindo, só há duas opções: ou aquele oriental não entendia português direito, ou havia certo desespero por vender caneta (só queria entender o porquê).

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Veneno

Dessa vez, foi fatal. Não foi dada chance manifesto ou tentativa de resistência. Foi morte lenta talvez, imperceptível e misteriosa. Até certo ponto, porque não foi um crime perfeito. Há vestígios, brevemente descobertos, Amon Vientos o mais dócil e infantil, cachorro da raça Dogue de Bordeaux, partiu a pouco, por envenenamento, assim indicam os laudos. Agora, está in memorian, todos angustiados e tristes, pensando nas mais remotas possibilidades de quem seria o autor do crime. Carteiros? Vizinhos? Alguém que queria simplesmente matá-lo por inveja? Por que não bandidos? Será que foi planejado? Será que alguém esperava resultados com a morte do animal?O difícil seria levantar nomes. Ainda mais, quando foi afirmado: o ato de envenenar repetiu-se inúmeras vezes, não se sabem ao certo quantas.

Para nada mais terá reversão, morte é sempre morte, sem escapatória, se discordas, prove-me o contrário! Estou tentando apenas, amenizar minha revolta, ou pôr pra fora, tudo que agora tenta me corroer, amargamente. Lembrei-me agora, preciso dizer Chumbinho, Cane Corso, mas nem tão dócil e infantil, também esteve em risco, pois havia ingerido do mesmo veneno, mas em menores dosagens. Felizmente, está bem, de volta ao seu lar.
Se acaso o culpado aparecer, pensemos juntos: Tudo que vai volta, estou certa? Deixo por conta da própria vida a punição, não vou implorar por justiça, muito menos pedir danos morais em dinheiro, só lembro uma coisa: o veneno dele foi ingerido e no homem, adivinha? Está eternamente dentro dele, circula nas veias, e vai direto pro órgão denominado coração.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sem o que dizer. falta do que fazer...

Escrever é um desabafo, mas há quem negue. Não tenho o que dizer, logo, nem perco tempo. Um monte de frases amontoadas são vindas de fora, sem nenhum significado. Escrever é um dom divino, que na maioria das vezes a massa acha possuí, acontecendo auto-enganação. Eu não o possuo, sei nem na verdade o porquê de eu estar falando blasfemias aqui. Coisa de desocupada... Francamente! Sem palavras, sem tristeza, sem desabafos, então posso ir.

quinta-feira, 26 de junho de 2008


Chuva na vidraça

Inverno congelante
Fogo na lareira.
Espera na cadeira
Um sol penetrante
Para tomar uma cachaça.


quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dia dos essedois apaixonados (e correspondidos).


Doze de junho, data que antecede o dia de Santo Antônio, santo casamenteiro, é nada mais, nada menos que dia dos namorados. Algo que pra muitos não há muito (nenhum) significado ou é apenas, sinônimo de presente, para mim e alguns outros, é mais que isso.

Cartões, bombons, corações, coisinhas fofas, declarações, flores, e uma serenata com violão na janela da amada, por que não? O que conta é a lembrança, do tradicional ao moderno, vale tudo, desde que seja uma demonstração de afeto verdadeira, sem sentimentalismo barato. Pra mim, deve-se ser brega o máximo possível, já que ser um apaixonado das antigas é ser brega, quero ser o pior de todos e os românticos disfarçados por trás de uma quente frieza (se é que me entende) tire o muito que tem a dizer mas com more than words. Fique como se fosse seu puppy love, com um amor puro e inocente sonhe até com um "felizes para sempre" mas lembre do "seja eterno enquanto dure". Se está sozinho,não desespere... quantos amores ainda estão por vir e ir, hein? E se sua metade da laranja já apareceu, com toda certeza,tens sorte.

E um bom (e feliz) dia dos namorados.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

No dia que eu ia sair de casa.

Ia passar uns trinta minutos no banho, mas a água acabou aos dois primeiros . Então fui escolher a roupa, mas percebi que tinha engordado e nada cabia. Então apelei pra pegar uma roupa emprestada no armário da mamãe. Achei um vestido da época que minha avó usava fraldas e terminei usando (depois de mais de uma hora a procura de algo). Fui na prateleira na intenção de usar o pó compacto pra esconder as "falhas", do blush para rosar as bochechas e do gloss pra dar um brilho nos lábios, mas para minha infelicidade, toda a linha de maquiagem estava vencida. Deixei a maquiagem pra lá e fui decidi o sapato pois já estava atrasada, eu sei que odeio salto alto, mas a ocasião exigia, calcei o primeiro que vi pela frente e meu celular tocou e eu, achando que minha carona havia chegado, enfiei tudo na bolsa e comecei a descer as escadas de maneira veloz. Tropecei, sai rolando, fui parar no hospital, fiquei cheia de hematomas e depois, soube que a festa havia sido cancelada para semana seguinte.

E antes de tudo isso minha mãe falou: Não use drogas, não beba, não se prostitua, não tem nenhuma roupa pra você ir, suas maquiagens estão velhas, não use salto, não corra nas escadas,cuidado que a água está cada dia mais rara, nunca se precipite, nem tudo que parece é e não force a barra quando começa dando errado, pois tudo piora, escute o que lhe digo, nem invente sequer de se arrumar para sair.

o que posso tirar de tudo isso? Mãe tem boca de praga.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Parabéns, a nós.

O problema é esse, coisas abstratas estão sendo vendidas. E a preço de banana. Como se algum dia, pudessem ser comercializadas. Que cabeça a nossa! Comprar as pessoas, pior que isso, os sentimentos das mesmas. Racionais? Pensantes? Em beneficio próprio e vêm aprouver suas vontades. Ninguém pensa no bem do outro, não na hora de um problema, ou que chegue a ter você ou o outro como opção, sempre pensará em si, no seu melhor. Conseguimos amar os objetos e usar as pessoas, parabéns para todos nós, seres humanos, por sermos tão insignificantes, igual aos nossos pensamentos.

domingo, 27 de abril de 2008

Diário II

-Minha intuição parece estar me levando a algum caminho, finalmente. Não sei. Aposto que estou me precipitando ao dizer isso e feliz ao mesmo tempo. Mas confesso que já era. Tanto faz. Não há o que fazer mais, foi uma cena de cinema que parece montar um filme a partir de agora. Se essa história vai ter um final feliz, só a vida dirá.

domingo, 20 de abril de 2008

Diário I

-Bem, só estou aqui, porque tenho que falar uma coisa,sem saber se ao menos desci na estação certa. Só sei da minha intuição,ela que me mandou vir. E quer mais? acho que fiz a coisa certa, agora vão existir dois caminhos, ao contrário de antes, que só haveria um, o sem resposta. Sei lá, já fazem alguns dias e não tiro isso da minha cabeça, chego até ficar como uma TV sicronizada em só canal, num único programa. Tá bom,sem mais delongas e arrodeios. Sei que foi como uma hipnose quando o vi. Acho que me precipitei, em achar por um momento que é amor. Deve ser as malditas substâncias químicas causadoras da paixão mais uma vez... OU NÃO! De qualquer maneira vou arriscar...

(continua)

domingo, 6 de abril de 2008

Atuar é uma arte

As pessoas pensam que pra está ali atuando, não exige o menor esforço, exige sim, realmente, mas nem significa nada pra quem pensa nele como um passatempo, uma paixão.
Depois
de vários dias criando, rindo, errando, corrigindo, esforçando-se...Eis que chega o grande dia e lá vai,ultimos retoques pra nada dar errado,arrumar roupas,cenário, aquela agonia toda... Todos se juntam, rezam e desejam muita, mais muita merda! Chega o momento as cortinas se abrem e a luz acende, dá um frio na barriga, a platéia está ansiosa para ver o que se tem a mostrar e é quando você entra em cena, a hora de esquecer quem é você e deixar o espírito do personagem tomar conta. O negócio é diverti-se acima de tudo até quando houver falhas. É pra se achar o máximo mesmo, roubar cena, arrasar, satisfazer a si mesmo. E no final, receber milhares de elogios, aplausos, assobios e porque não piadinhas? Afinal, no teatro vale tudo.

sábado, 29 de março de 2008

Alma feminina


Há homem que diga: ô sexo frágil
Tratando como na pré-história
Pensando de maneira ilusória
Além de não lembrar quão é versátil

Há homem que trate com amarga tolerância
Por não saber como tratar
Tenha um olhar de doce insignificância
Por medo de se apaixonar

Há homem que negue que pensa
Na dona da maternidade e estranhe
E que por pior que seja, sonhe
Com um sorriso de princesa.


Ainda há o que saiba: luxo e delicadeza
Que veja mesmo sem enxergar, sutileza.
E espione o que a nós mulheres pertence
A alma feminina, que nenhum homem vence.

Bárbara Rodrigues

domingo, 23 de março de 2008

A garota dos doces

Todos os dias, naquelas primeiras horas que iluminavam a manhã, o galo daquela pequena cidade cantava e a pequena garota de longos cachos ruivos, transformava seus desejos em doces.
Ela preferia trabalhar em chocolates, aquele aroma de cacau a encantava e ninguém conseguia superá-la ao preparar os doces, ficava como se estivesse hipnotizada.
Rodeava-se de pensamentos doces, assim como o produto que suas mãos manipulavam com enorme prazer, pois o dinheiro que conseguia com a venda, era usado para contribuição em casa.
Porém, por vezes, a fúria daquele momento fazia a pequena garota começar a ser atormentada por sua indignação e de uma maneira quase que mágica, seu chocolate muda violentamente.
Seus sentimentos e sonhos ficavam presos ao chocolate, e quem os ingeria, tinha tais desejos realizados. Então, quando o “encanto” a envolvia, eles ficavam impregnados com uma energia bela e positiva, enquanto os outros, resultado dos momentos de "fúria", acabavam saindo terrivelmente amargos.E a pequena garota acabava comendo-os, já que não vendia os chocolates “mal-sucedidos”, e como sua renda não era das melhores, na verdade, mal dava para pagar a produção dos chocolates.
A amargura tomava conta da moça, com amargura era o único jeito que sabia viver. Pensava na felicidade para todos, só não tinha crendice em sua própria felicidade. Achava que o destino lhe pregava tal condenação. Todos os seus desejos acabavam por se realizar com suas amigas e pessoas as quais vendia seus bombons.
Continuou sendo assim por muito tempo, cada vez mais a amargura tomava conta dela, até que certo dia, as primeiras horas do dia não foram as mesmas, o galo da cidade não cantou, e o mais estranho, a garota não transformou seus desejos em doces como de costume. Ouvia-se apenas o barulho de pequenos passos e um vulto distante. Depois desse dia, ninguém mais viu a pequena garota, a única coisa que foi encontrada foi uma cesta, na porta da sua antiga casa com um bilhete dizendo o seguinte: “Os sonhos são, por definição, amaldiçoados com uma vida breve.”.
Se houvesse sonhos para vender, que sonho comprarias?

Bárbara Rodrigues

sábado, 22 de março de 2008

Aquela que milagre nenhum pode vencer...

As flores são milagrosas e podem vencer muitos males, mas há exceções e uma delas é a morte. Não que ela seja uma derrota, como possa parecer e as idéias pré-fabricadas façam as pessoas pensarem dessa maneira, deixando-as inconformadas e as fazendo esquecer de que a coisa mais segura e certa que a vida inventou é a morte. Se o fim foi trágico, e aquele que partiu foi belo, não há motivos pra inconformismo, pois há mil maneiras de mantê-lo entre nós.

Breve texto com a denifinição da morte,
inspirado nas idéias presentes nas entrelinhas do livro
"O menino do dedo verde" de Maurice Druon.