sábado, 13 de dezembro de 2008

Do tempo passado.

Oito meses, duzentos e quarenta dias, três quartos de um ano, que você entrou em cena. E por incrível que pareça, ainda não saiu. Mesmo o espetáculo já tendo chegado ao fim. Eu, como a Cinderela, parti antes do fim da festa, e como príncipe, foi à procura no dia seguinte. Mas se tratando de modernidade, não são mais os homens que sempre tomam iniciativa, porém deixemos isso pra lá. A partir de então, uma bactéria passa a agir dentro de mim, tirando sono e roubando minha atenção para demais coisas belas da vida, tudo se voltava a ti, somente a ti.
Agora, depois de tanto tempo, tudo passa a estar cada vez mais distante, e o próximo espetáculo, aguarda o seu protagonista. Você até poderia sê-lo novamente, seria aceito, quem sabe, nunca é tarde para recomeçar, com uma condição: um novo final (um tanto improvável demais?). Mesmo que tudo mude, outros ainda ocultos estão cheios de vontades, de brilhar, junto a mim, o seu inverso, que desistiu desse papel.

Nenhum comentário: