quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Reflexão!


Seu ano foi bom?

Aí você pára e pensa. No tempo que você perdeu reclamando porque não tem dinheiro para comprar uma blusa, ou da festa que você não pôde ir, ou então por não ter acontecido algo como planejava e jura não só a si mesmo, como a todos, que vai tornar sua vida melhor (pura mentira!).

Ai você pára e pensa no modo de vida lamentável e por toda sua futilidade, e começa a ver, que há pessoas com bem menos dinheiro tem bem mais coração que você.

Ai você pára e vê, quantas vezes se apaixonou e sonhou alto demais, se iludiu, quebrou a cara, jurou nunca mais se apaixonar, por medo de errar de novo, esquecendo que é inevitável.

Ai você pára de pensar, de escrever, crente de que vai conseguir pôr regras na sua vida, não posso deixar de dizer para próximo: desista! Não adianta planejar, perder tempo, se desgastar, mantenha seus pés no chão, o céu está longe, se quer alcançá-lo seja algo mais que ambicioso e sonhador, acorde arrependido, mas não durma com vontade, pare de ser influenciados pelos outros.


E tenha um excelente ano novo...

Bárbara Rodrigues


Mam, mãe, mamute, mamãe, ou simplesmente, Jeane. Amiga, companheira, trabalhadora, admirável, bondosa, divertida, um pouco cuidadosa demais às vezes, inteligente, dentre outros milhares de adjetivos que podem descrevê-la. Eu não sou muito boa com as palavras, mas o que escrevo , é sincero.

São poucos, muito poucos, se é que alguém chega a ter a sorte que eu tenho de poder ter uma mãe como a minha, que está ali do meu lado, pra tudo, nem que seja pra ficar me caningando falando com quem eu vou namorar,dizendo que eu sou doida por não saber distinguir certas coisas,me chamar de encherida ou até mesmo quando um atomic tentar nos separar por alguns minutos.

Não teria como eu ficar aqui citando todas as coisas que passei ao teu lado, pois não caberia tudo aqui, e quero que saibas que mesmo na “confusão do dia-a-dia” que você insiste em dizer “nem me ama mais, nem gosta mais de mim, nem liga mais pra mim” acredite isso é só besteira sua, pois eu te amo muito muito muito e quero que você seja muito feliz e saudável para alegrar minha vida por mais 37558057395395 anos.


"Mãe, És o sol que ilumina o meu dia.”

terça-feira, 4 de dezembro de 2007



"Você não é o seu emprego.
Nem quanto ganha ou quanto dinheiro tem no banco.
Nem o carro que dirigi.
Nem o que tem dentro da sua carteira.
Nem a porra do uniforme que veste.
Você é a merda ambulante do Mundo que faz tudo pra chamar a atenção.

Nós não somos especiais.
Nós não somos uma beleza única.
Nós somos da mesma matéria orgônica podre, como todo mundo."



Trecho do filme "O clube da luta" com Brad Pitt, vale a pena...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Liberdade ?



Após a abolição da escravatura, em 1888, o correto (e também coerente) seria que os escravos tivessem uma vida digna, sem sofrimentos, racismo e injustiças, mas quem foi que disse que isso aconteceu? Os escravos (agora "livres") não tinham para onde ir, o que comer, como se sustentar, sem falar que a discriminação permanecia firme e forte. Diante disso, alguns foram viver na marginalidade, outros, tentaram a vida com pequenos cultivos. Aquela triste vida não tomou um rumo melhor, o que nos leva a seguinte pergunta:

A escravidão foi de fato, abolida?
é só ver como vivem seus descendentes nos dias atuais...


Bárbara Rodrigues

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sempre cabe mais um...


Também que idéia a nossa, usar a velha frase "aqui é que nem coração de mãe sempre cabe mais um" para com tudo, pois não são todos as vezes que devíamos usá-la vejamos porque.
Você está num carro hiper-lotado, num calor infernal, espremido e um conhecido está do lado de fora, ai lá vem um "bonitinho" que está dentro do carro e diz:
-Vamos fulano, está esperando o que?
A pessoa que está fora do carro responde:
- mas ... mas ... você não acha que o carro já está cheio?
E lá vai o "bonitinho" e retruca:
- Que nada, aqui é que nem coração de mãe, sempre cabe mais um!
O conhecido entra, deixando as pessoas mais enfurecidas e vermelhas feitos pimentões de raiva.
Outra situação: Elevador - Capacidade máxima : 9 pessoas , 360 kg.
Você , seu marido/esposa e seus dois filhos estão apressados para escola/trabalho e apertam o botão de chamar o elevador, o elevador pára no seu andar, e você depara com 8 pessoas dentro,percebendo que não vão caber todos você diz:
- Podem ir, vamos depois...
E lá vem um "bonitinho" e diz:
- Ah! fala sério... aqui é que nem coração de mãe , sempre cabe mais um.
E lá vai você e entra, uns 10 segundos depois ... PLAFT, PIFT, PUFT! o elevador pára mas dessa vez, por excesso de peso. Resultado? você e todas as pessoas ficam esperando alguns minutos para situação se normalizar e acabam se atrasando.
Mais uma: você esta em casa, e chegam visitas próximas a hora do almoço, inesperadas por sinal, depois de bater um papo , as visitas se despedem... e lá vem outro "bonitinho" (mesmo sabendo que a comida não dá para todos comerem bem) e diz:
- Já vão? fiquem para o almoço... aqui é que nem coração de mãe, sempre cabe mais um.
As visitas acabam ficando por lá, almoçam e vão embora. Resultado? você almoça super mal.
Por isso ... deixo-lhes uma mensagem: Ser um "bonitinho" pra tentar ser legal , nem sempre dá certo.Pense duas vezes antes de dizer: "aqui é que nem coração de mãe sempre cabe mais um".



Bárbara Rodrigues

terça-feira, 4 de setembro de 2007

As idéias para uma crônica

Sexta-feira, como habitual, estamos no intervalo, e às 10h e 10 min toca aquela musiquinha que ninguém mais agüenta e já sabe de cor e salteado “Aprender com liberdade e alegria de viver...” (ou, às vezes, por incrível que pareça tocam músicas piores) e todos vão em direção a sala de aula assistir o horário de português com o Professor Antônio Carlos e se preparando psicologicamente para escutar as suas maravilhosas piadas (dji mais, hein?).Todos na sala, o professor entra e diz:

- Bom dia pessoal!

- Bom dia! Respondem os que não estão dispersos.

- Fila 2, fila 5, atenção! Nomes... ( pega a caderneta e marca negativos nos tagarelas). Pronto? Ouvidos atentos ouçam! Hoje vocês irão fazer o último trabalho do trimestre , a produção de uma crônica, gênero que vocês já estudaram, escolham apenas o estilo: humorístico , reflexivo, ... Sem mais delongas, mãos a obra!

Agora, começa o mais complicado, sobre o que irá tratar minha crônica? Enquanto penso, várias pessoas já escreveram mais da metade de uma folha (o que nem sempre indica, qualidade). Hum... Vejamos. Eu poderia escrever sobre o dia no Midway que apertamos o botão da campainha em vez do ticket (mas essa história já foi colocada no papel), ou então sobre a queda que levei no palco, na minha estréia no teatro/recital (ia ficar chato,pequeno e comum), ou então sobre como as aparências e a expressão de um rosto podem enganar e interferir no surgimento de um relacionamento (ia ficar meloso demais), ou quem sabe, sobre uma ligação errada, que por coincidência quem atende tem o mesmo nome da pessoa que quem liga gostaria de falar (idéia interessante,

porém não a melhor), ah ! já sei... sobre o “assalto” da pousada em Caicó que nós estávamos(na hora, não teve graça,mas poderia virar algo cômico), porém, nenhuma das idéias escritas, são cem por cento do meu agrado então acho melhor pensar em algo rápido, quero dizer, acho que devo parar por aqui, só falta um minuto para tocar.

- Pessoal segunda-feira eu recebo, bom final de semana. Diz o professor arrumando suas coisas pra sair da sala.

E lá vem de novo a musiquinha “aprender com liberdade...” e na minha cabeça, penso “pelo amor de Deus, mudem de toque, coloquem um rock’n’roll aí!”. E todos (inclusive eu) se levantam, felizes por só ter mais cinqüentas minutos de aula e poderem aproveitar o tão esperado, fim de semana.

domingo, 22 de julho de 2007

:\

Você liga a televisão e coloca no jornal, quando vê: tragédias, mortos, assassinatos, injustiças, roubos. E tudo isso se assiste como uma coisa já habitual, banalizada. Até o dia que vem a te afetar, da pior maneira, da mais inesperada e surpreendente, quando você assiste sobre a pior tragédia da aviação brasileira (17.07.07), o vôo 3054 da TAM com 186 passageiros derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, atravessou uma avenida e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea. O avião explodiu, não houve sobreviventes dentro dele, os poucos que resistiram, estavam no prédio da TAM Express. A lista das vitimas só foi divulgada para imprensa no dia seguinte, e foi quando recebo a triste e lamentável noticia de que a família Cunha estava no avião. Confesso que demorei pra perceber que era mesmo Caio Cunha o garoto da foto, mas quando aconteceu, fiquei sem reação, sem crer, que uma vitimas seria da minha convivência e isso pudesse acontecer comigo um dia!
E infelizmente por possuímos esse pensamento de que essas coisas só acontecem as outras pessoas e nunca com a conosco, e pensando possuiremos essas pessoas sempre que deixamos um cumprimento de lado, um sorriso preferimos poupar, as qualidades jogamos fora e nos esforçamos pra não esquecer dos defeitos, sem falar que um mínimo tropeço, pode se tornar um motivo de não haver perdão.
Não são questões de amizade, muito men
os de afinidades, é somente de mínima convivência, quando se estuda numa mesma turma, ou até numa mesma escola, querendo ou não você faz parte do cotidiano daquelas pessoas, vidas são compartilhadas, diretamente ou indiretamente, e também possui, mesmo que esquecidos, diversos momentos ao lado delas, e começa a crer que nada foi em vão.
A coisa mais lamentável, é que só percebemos o quanto é grande a falta e o significado dessas pessoas em nossas vidas, no dia que não há mais o que fazer... Quando elas partem dessa para melhor, ainda pior de maneira inesperada e trágica. Foi exatamente o que aconteceu com nosso companheiro, amigo, Caio Cunha, agora, além de anjo é um vencedor, por ter cumprido com sua missão aqui, entre nós. Não só ele, como seus pais e sua irmã e restantes das vitimas do vôo 3054 da TAM. E não vai ser fácil estudar naquela sala sem tê-lo presente, atrapalhando a aula, fazendo brincadeiras e soltando piadas. Porém, o que vai nos restar agora a principio é tristeza e saudade, logo a tristeza passa, a saudade aperta, porém é aliviada quando recordamos com carinho, e da melhor maneira possível o ótimo mortal que ele foi e sempre será em nossas mentes e corações.

Caio cunha * (12.04.1994) + (17.07.2007)


Bárbara Rodrigues.


sexta-feira, 20 de julho de 2007

sem permissão ~


Hoje o ar já não nos permite mais voar
Aquela ave metálica entra em chamas.
Milagres de lágrimas de sangue a derramar
Sem vestígios ou marcas de poderem a seus destinos voltar.
Aos que ficam só restaria chorar?
Ou noites em claro passar, deitados em suas camas?

Uma viagem só de partida
O inverno chega ao auge da estação
Acompanhado de uma ilusão forte e dolorida
E tudo termina agora em solidão.

Um erro cometido jamais pago pelo perdão
A memória da injustiça é levada por toda vida
E nenhum ouro substitui o pedaço roubado de um coração.
Quem possuía o direito de tirar de alguém?
As boas novas que ainda estariam por vim?
E os outros largados, com a felicidade riscada, sem nenhum vintém.

(as vitimas do vôo 3054 da TAM, em especial Caio Cunha e Família)



Bárbara Rodrigues


quinta-feira, 12 de julho de 2007

Iludido ou desacreditado ?

A vida de um iludido está representada pelos de esperança que ainda o restam. Pessoas que se encaixam nesse perfil podem ser apelidadas de ilusão e cretinas. Os portadores do veneno de iludir são os menos imagináveis, eles vagam por aí, distribuindo um pouco (ou talvez, muito) dele através de falsas juras e belas palavras perigosas ao vento. Por isso, a ilusão só anda de mão dadas com a mentira.
Os iludidos possuem uma caixa de sonhos, impossíveis não, fracassados.

Devido a crer em tudo aquilo que o ilude, sua doce dor acobertada por um sorriso baseia-se somente nisto!No dia que finalmente pedirem uma dose de antídoto, serão formadas barreiras contra ilusão. Mas haverá alegria verídica? Creio que não.
A única alternativa, acredito, é continuar sendo um iludido... Do que perder todos os sonhos e torna-se um desacreditado.

Bárbara Rodrigues

Futuro duvidoso.

São, no momento, onze horas da noite e terei aula amanhã, porém, estou sem sono, o motivo disso são os pensamentos que vem e escapam da minha mente, coisas que me preocupam e outras que são apenas meras curiosidades sobre como será o futuro de nós, seres humanos. E assim, imagino-me contando histórias aos netos sobre como foi boa a minha infância podendo tomar banho em riachos, no mar, onde era a água muito mais abundante, podíamos utilizá-la até em brincadeiras e os falando que um copinho d’água custava apenas míseros cinqüenta centavos... Nos noticiários só falarão da falta de água e de roubos da mesma. Depois de tantos prejuízos por causa de mania por poder, eu creio que nessa nova sociedade, as pessoas serão mais conscientes e perceberão que mais valoroso que o dinheiro, são as coisas simples da vida, como um cantar de um pássaro, uma sombra numa árvore, já tão raro nesses tempos...

E a tal da tecnologia? Hum... Vejamos! Os objetos podiam usar um problema como um benefício, não utilizando mais energia elétrica nem possuindo fios, seria tudo movido a calor e energia solar, já que o clima será bem mais elevado que atual... Os carros, aquelas máquinas poluentes... Bem que elas poderiam nos ajudar a salvar o mundo não é? Aproveitando o gás carbônico excessivo na atmosfera e o transformando em energia que seria usada como combustível e liberada em forma de oxigênio, er... acho que estou tendo delírios demais!

Nossas roupas, como serão? Acho que descartáveis feitas de material frio, para amenizar o calor sobre nossos corpos, o modelos mais modernos e práticos possíveis! Nossa pele será áspera como o tronco de uma árvore, por causa da desidratação.

Como poderia-me esquecer da ciência, aquele que superou até os ditos impossíveis de se realizar, bem... ela será a salvação dos futuros bebês já que existirá impossibilidade de desenvolvimento do feto na barriga da mãe, por não haver a nutrição necessária, os ditos estarão nascendo com problemas deformação e assim, a gestação será toda desenvolvida em laboratório, de maneira adequada, para que nasçam sem problemas. E não haverá somente o primeiro clone humano, serão vários!

Mas... E eu? Que gosto tanto de comer? Acho que os alimentos vão ser cápsulas em gel apenas pra saciar a fome, talvez até sem sabor, uh, deus me livre! Tem que haver pelo menos um saborzinho não é? E claro, a agricultura se despede e nos desfazemos de diversas coisas prejudiciais ao ambiente, como embalagens de plástico e vidro.

As pessoas migrarão para o campo em busca de paz e ar puro, onde haverá a melhor qualidade de vida possível, sem tantas poluições, conurbação urbana, nada que atrapalhe uma vida longa e próspera.

Nossa como pude perder a noção da hora, já são duas da manhã... Pensar nos leva para longe, até outra dimensão e no caso, fui levada telepaticamente até a geração futura de daqui a uns sessenta anos, ainda tenho muita o que pensar a respeito desse assunto, mas agora preciso dormir... Amanhã tem prova de inglês! Boa noite para mim...


Bárbara Rodrigues