Hoje o ar já não nos permite mais voar
Aquela ave metálica entra em chamas.
Milagres de lágrimas de sangue a derramar
Sem vestígios ou marcas de poderem a seus destinos voltar.
Aos que ficam só restaria chorar?
Ou noites em claro passar, deitados em suas camas?
O inverno chega ao auge da estação
Acompanhado de uma ilusão forte e dolorida
E tudo termina agora em solidão.
Um erro cometido jamais pago pelo perdão
A memória da injustiça é levada por toda vida
E nenhum ouro substitui o pedaço roubado de um coração.
Quem possuía o direito de tirar de alguém?
As boas novas que ainda estariam por vim?
E os outros largados, com a felicidade riscada, sem nenhum vintém.
(as vitimas do vôo 3054 da TAM, em especial Caio Cunha e Família)
Bárbara Rodrigues
2 comentários:
muito boa Barbara tua poesia. :)
escreva mais.. é bom. :D
Depois diz que não escreve bem, que não é um gênio literario :D
Amei, amei :#
Escreva, solte-se;)
Mostre seu lado mais profundo õ/
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