quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Seria o fim (da boa) cultura?





A palavra cultura pode render muitas edições, debates, interpretações e maneiras de ser encarada. Atualmente, juntamente com a arte, a cultura perdeu parte do seu valor, recebeu um significado banalizado.Chega a doer quando escuto as pessoas cantando o “créu” como se fosse à coisa mais bela já escrita, enquanto acham MPB tortura ou então ao ouvir reclamações de que pagar cinco reais para ver uma peça teatral é um absurdo de caro, e dão, até cinqüenta vezes mais, por uma noite de micareta. Não que eu esteja obrigando alguém a gostar de algo, só faço um pedido de tomar conhecimento disso: existem outras verdades, outras coisas para se apreciar.São raros os que eu conheço que adquirem livros ou assistem a filmes por interesse próprios, estão sempre com os da “moda” e ainda para piorar, dizem que adoraram, mesmo sendo um lixo, sem entender nada da história.O problema não é só falta de informação, de recursos... É de consciência, de abrir a mente, num mundo tão grande como o nosso, se restringir é para os ignorantes, necessita-se ter uma visão ampla, ser conhecedor não de tudo, mas do máximo possível.Vamos acabar de vez com essa lavagem cerebral que a mídia faz, passando a imagem do “não é bom, mas está na moda, então quem liga?” e deixar de lado essa personalidade fraca e influenciável, desinteressada, e salvar a cultura e as artes, antes que seja tarde.

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