sábado, 6 de fevereiro de 2010

O que eu gosto.

O que eu gosto não tem amor, admiração, angústia, abstinência, amargura, azedume. Nem possui bondade, benevolência, breguices, beleza, banalidade. É sem calamidades, carinho, curiosidade, coragem, caridade, coração. Isento de demagogia, detalhes, dor, essência, extravagância, estupidez, egoísmo, embriaguez. Falta fraqueza e força, felicidade ou ganância, gostos, gestos, ser humano. Ignorância, imperfeição, inteligência, ideais. Jogos, joias, jornais, janelas ? jamais. Tampouco leal e com luxúria. Nunca másculo muito menos mimoso. Nada de novo nem novidade. No mais, neurótico ouvinte obscuro, para que? Perfumadas risadas junto a ruídos, ai se sessê de sorrisos. Tatuada tristeza, detesto. Urubus e seres únicos me incomodam. Vaidade é vingança. Ah! até ZzZzZzZz... Não gosto! Sabe por que? Eu gosto do que não existe.

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