Noite, não havia cores, nem luz, só a lua,as estrelas e Laura, menina-moça, magrinha, crespos cabelos e olhos cor de mel, sem mistérios. Caminhava sob o sereno sem rumo, numa cidadezinha pacata, até que encontra um belo portão, mas não dava pra ver o que se passava do outro lado, nem o que a esperava, dúvida no ar, agonia nos pés. Deveria abrir e mudar seu destino? ou deixar fechado e mudá-lo do mesmo jeito? A verdade dela era o medo do novo.
Fim de tarde, chuva, nostalgia de cores no arco-íris, o sol partindo e Samuel, rapaz de média estatura, olhos verdes, lisos cabelos, misterioso. Corria sob a chuva com um caminho já traçado, numa cidade fascinante, e encontra exatamente aquilo que queria, o portão, mesmo não dando pra ver o que passava do outro lado, sabia com certeza, o que encontraria: a cidadezinha pacata, noite, sem luz, sem cores, só a lua, as estrelas, e sonhava conhecer Laura, pois na sua vida, só a tinha em sonhos. Certeza nos pés, agonia no ar. Deveria abrir e mudar seu destino? ou deixar fechado e mudá-lo do mesmo jeito? A verdade dele era a vontade de tentar.
Vinte instantes por um pensamento. Laura decidi acabar com o mistério, Samuel fica meio receioso mas segue em frente. Começam então, a empurrar o portão, ela quase insenta de força, sabendo que não suportaria o peso. Ele puxava pelo trinco de ouro, com algum sacrifício. Após uma porção de minutos de esforço, o impresível acontece,bate a cabeça de forma violenta e quase fatal, cai no chão, pobre Samuel. Por pior que tenha sido, os destinos mudaram, e muito. Laura apaixonou-se por ele quase inconsciente, mas não tinha tempo a perder, deixou uma mensagem de caneta, num pedaço de jornal do dia anterior "O que nos separava, era apenas um portão, agora espero que não seja a morte, se acaso chegue a viver, me procure, no lugar dos seus sonhos", ao lado, uma maçã partida ao meio. Seguindo então pro lado de lá.
Tempos depois acordou e não esperou, logo estava ele, sob o arco-íris, como em seus sonhos, a outra metade da maçã no chão, e uma moça sentada de costas, porém ao invés de mulher era uma menina-moça. Achou ser um engano, mas ao sentir seu coração pulsar mais depressa que nunca, concluiu: era Laura.
Fim de tarde, chuva, nostalgia de cores no arco-íris, o sol partindo e Samuel, rapaz de média estatura, olhos verdes, lisos cabelos, misterioso. Corria sob a chuva com um caminho já traçado, numa cidade fascinante, e encontra exatamente aquilo que queria, o portão, mesmo não dando pra ver o que passava do outro lado, sabia com certeza, o que encontraria: a cidadezinha pacata, noite, sem luz, sem cores, só a lua, as estrelas, e sonhava conhecer Laura, pois na sua vida, só a tinha em sonhos. Certeza nos pés, agonia no ar. Deveria abrir e mudar seu destino? ou deixar fechado e mudá-lo do mesmo jeito? A verdade dele era a vontade de tentar.
Vinte instantes por um pensamento. Laura decidi acabar com o mistério, Samuel fica meio receioso mas segue em frente. Começam então, a empurrar o portão, ela quase insenta de força, sabendo que não suportaria o peso. Ele puxava pelo trinco de ouro, com algum sacrifício. Após uma porção de minutos de esforço, o impresível acontece,bate a cabeça de forma violenta e quase fatal, cai no chão, pobre Samuel. Por pior que tenha sido, os destinos mudaram, e muito. Laura apaixonou-se por ele quase inconsciente, mas não tinha tempo a perder, deixou uma mensagem de caneta, num pedaço de jornal do dia anterior "O que nos separava, era apenas um portão, agora espero que não seja a morte, se acaso chegue a viver, me procure, no lugar dos seus sonhos", ao lado, uma maçã partida ao meio. Seguindo então pro lado de lá.
Tempos depois acordou e não esperou, logo estava ele, sob o arco-íris, como em seus sonhos, a outra metade da maçã no chão, e uma moça sentada de costas, porém ao invés de mulher era uma menina-moça. Achou ser um engano, mas ao sentir seu coração pulsar mais depressa que nunca, concluiu: era Laura.
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