Conheci certa vez dois estudantes que viviam numa mesma república, os quais jamais dariam certo. Ele respirava livros, jogos eletrônicos e sabia tudo de filmes. Ela, tinha o poder de auto-destruição. Era sarcástica, rude, gostava de farras, cachaçadas e possuía um desprezo de sua natureza pelas pessoas. Mas eles, contudo, tinham uma coisa em comum que nunca repararam: dormem todas as noites, abraçados com o travesseiro, tipo aquelas crianças que tem seu ursinho preferido para não se sentirem sozinhas, se é que me entendem. Pra quem não sabe, isso é nada mais, que sinônimo de carência. Outro dia, deixaram as almofadas de lado e resolveram substituí-la por um abraço quente. Ponto.
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