Há homem que diga: ô sexo frágil
Tratando como na pré-história
Pensando de maneira ilusória
Além de não lembrar quão é versátil
Há homem que trate com amarga tolerância
Por não saber como tratar
Tenha um olhar de doce insignificância
Por medo de se apaixonar
Há homem que negue que pensa
Na dona da maternidade e estranhe
E que por pior que seja, sonhe
Com um sorriso de princesa.
Ainda há o que saiba: luxo e delicadeza
Que veja mesmo sem enxergar, sutileza.
E espione o que a nós mulheres pertence
A alma feminina, que nenhum homem vence.
Bárbara Rodrigues