segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma amizade diferente.





Esta é Mary.

E este, é Max.

Ela vive na Austrália. Ele na América, mais precisamente em Nova Iorque. Ela tem apenas nove anos e é gordinha desajeitada. Já ele tem quarenta e quatro, sofre de obessidade. Sua comida preferida é leite condensado, um vício sem fim. A dele, são cachorros-quente de chocolate, receita própria. Filha única, meio abandonada no mundo com um pai que só se importa com seus animais mortos e mãe alcoólatra displicente. Max, ex-judeu abandonado por completo, exceto por criar caramujos com nomes de cientistas e um periquito chamado biscoito. Além disso, ele sofre da Síndrome de Asperger, vivendo num mundo todo preto e branco. Enquanto o mundo de Mary era marrom. Da maneira mais aleatória e inusitada possível, eles se tornam grandes e verdadeiros amigos. Como? Uma correspondência enviada por Mary para matar algumas de suas curiosidades e sua solidão.

O filme é genial, fala sobre preconceito, distúrbios no psicológico, amizade, vícios e manias, relações humanas, repleto de reflexões, cheio de controvérsias e ironia. Possui um caráter estético infantil quando se olha, embora seja extremamente melancólico e adulto.

“A vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.


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