terça-feira, 24 de novembro de 2009

Estória bobinha.

Sentia uma sensação boa de ter alguém que queria ver por perto, coisa de costume. Saia as pressas na companhia da mãe porém, um olhar de meio segundo bastou. Ele não a viu, mas ela sabia que aquele rosto o qual havia gravado fazia cerca de um mês era inconfundível, era belo, simétrico e seu cabelo, único. Faltou-lhe somente a palavra, o passo a frente para mudar de vez o pequeno instante. Foi incapaz, estava se sentindo descabelada, desarrumada, naquele horrível traje para aproximar-se dele, sempre tão... tão... tão... er... lindo, espontâneo e simultaneamente regado de timidez! E não, não, não se falaram. Entretanto, você acreditaria se a garota te contasse um pouco sobre destino ? Então melhor deixar para lá.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

500 days of Summer




" Essa não é uma história de amor, é uma história sobre amor."

sábado, 21 de novembro de 2009

Um pouco sobre cemitério.


Gostamos de shoppings, parques, baladas, restaurantes, bares e viagens, de paz, amor, tranquilidade e felicidade. Porém, cemitérios nunca foram lugares dos quais nos atraem e costumamos frequentar. Será pela imagem construida desda infância, em que as noites os mortos estarão lá, dispostos a te assombrar ou roubar sua alma? Não sei o motivo real, mas realmente o evitam. Talvez seja pelas saudades trazidas ao ver seu ente-querido, com o nome gravado em uma lápide e a sete palmos embaixo da terra. No fim de tarde hoje, por um acaso, visitei o cemitério mais bonito que já vi e faz jus a seu nome "Morada da Paz" quebra logo todas as más espectativas sobre o ambiente malígno, mostra o outro lado da moeda, se existe realmente céu, deverá ser similar. Meu avô, que lá está em corpo, quem sabe em alma, no durar de sua doença, sempre deixou explicíto seu desejo: ser enterrado num belo jardim, com passáros cantando, árvores e flores, diferente daqueles que costumava ver por ai. Adivinhem? Seu (último) desejo foi realizado. Revejamos nossos conceitos errados, colocando certas coisas em nossas cabeças, sem tristeza, por favor! Lembrar que, aquele lugar, é antes de tudo, onde há, não somente corpos, mas histórias presas, silenciadas, de boas ou más pessoas, felizes ou tristes, feitas da mesma matéria, virando pó a cada noite passada, eternizada por alguns e insigficantes para outros. Nosso caminho é igual, no fim das contas, pelo menos em terra, a questão de céu e inferno, vai bem mais além...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Voto de felicidade.


Em um minuto de silêncio, percebi o número de anjos que tenho ao meu redor e vou remeter-me ao clichê: estes não possuem asas. Podem ser até meio devassos e são desprovidos de ingenuidade, talvez isso faça a diferença. É difícil decifrar qual o mais belo, qual me faz melhor. Podem até mudar de nome, endereço mas continuarão sempre anjos. Uns permanecerão por um longo tempo caminhando na mesma quilometragem, já outros, o trem da vida fará questão de afastar, mudando a velocidade, porque na realidade, não eram meus. Virão então, os substitutos, assim funciona o ciclo e nunca pára! Hoje, é o aniversário de um deles, que tem caminhado junto a mim. E o que te desejo? Sorte no amor, na vida, em cada segundo e que possamos ainda ir pra muitas festas que vão partir, seja no vila ou em matanza. Gosto muito de você Camiletxe, nunca mude! Continue pensando em sitonia comigo e me doe um pouco da sua inteligência, ou pelo menos compartilhe.

PAAAAAAAAAAARABÉNS AMIGA! (L)

domingo, 1 de novembro de 2009

Bom dia, flor! (Final)

E assim elas as tomou, todas de uma só vez, nem hesitou, estou aguardando para ver qual será seu comportamento agora, esperem só mais 5 minutinhos... Não tenha pressa, essa história de amor estar apenas começando. Mas olha lá, como está lá, mais sorridente e bela que nunca. Acho que vou pedi-la em casamento, será que devo? Dêem-me licença agora.
Do que tanto ri, minha doce Nandina? Que pergunta hipócrita a minha, é que estou acostumado com tranquilidade e rir é algo fora do seu habitual. Mas então, quero te pedir algo, não sei se devo melhor esperar até mais tarde, quando tomarei uma dose de coragem, por que me sinto tão vazio se você está aqui comigo e tem todo seu coração entregue ao meu?
Fecho os olhos, espero a tristeza intrometida partir contando até... Oito, nove, dez, pronto! Ora mais, que alegria, que colorido, vejo flores: alecrins, gérberas, cravos, tulipas, margaridas, orquídeas, lírios, violetas, rosas, lótus, nunca vi jardim tão exuberante quanto este. Só ouço mais uma vez e novamente, o canto dos pássaros, tento encontrá-la sei que está aqui, não há questionamentos a respeito, mas onde? Os risos teus parecem ter silenciado, ainda assim, me sinto bem. Procuro e encontro as duas belezas que se destoem no meio de tanta beleza, quem ou o que seria? Minha Nandina, minha Bonina, minhas flores entrelaçadas. Rego-a todas as manhãs com muito amor e carinho, olho fixamente durante horas emudecido para seu jeito singular, às vezes a deixo, mas jamais a esqueço, sempre volto antes do dia seguinte, impedindo que viva situações de risco ou mau tratos, sou ciumento, nela ninguém encosta um dedo sequer,
a quero eternamente comigo, esquecendo do mais cedo ou mais tarde, momento no qual perderá seu encanto.
Após alguns dias, o improvável provável aconteceu, murcha, caída no jardim, seca e sem vida. Dever haver algum equivoco. Preciso de duas cápsulas, só duas. Engoli a seco e de imediato lembrei da velha canção que fiz, ou deveria ter feito, mas uma banda chamada Titãs se encarregou de fazer por mim. “Há flores cobrindo o telhado e embaixo do meu travesseiro, há flores por todos os lados, há flores em tudo que eu vejo...” se as flores têm cheiro de morte, teria a morte o melhor perfume? Entretanto, flores de plástico não morrem. E olha só quem logo ali. “Bom dia, flor!”