sexta-feira, 11 de julho de 2008

Veneno

Dessa vez, foi fatal. Não foi dada chance manifesto ou tentativa de resistência. Foi morte lenta talvez, imperceptível e misteriosa. Até certo ponto, porque não foi um crime perfeito. Há vestígios, brevemente descobertos, Amon Vientos o mais dócil e infantil, cachorro da raça Dogue de Bordeaux, partiu a pouco, por envenenamento, assim indicam os laudos. Agora, está in memorian, todos angustiados e tristes, pensando nas mais remotas possibilidades de quem seria o autor do crime. Carteiros? Vizinhos? Alguém que queria simplesmente matá-lo por inveja? Por que não bandidos? Será que foi planejado? Será que alguém esperava resultados com a morte do animal?O difícil seria levantar nomes. Ainda mais, quando foi afirmado: o ato de envenenar repetiu-se inúmeras vezes, não se sabem ao certo quantas.

Para nada mais terá reversão, morte é sempre morte, sem escapatória, se discordas, prove-me o contrário! Estou tentando apenas, amenizar minha revolta, ou pôr pra fora, tudo que agora tenta me corroer, amargamente. Lembrei-me agora, preciso dizer Chumbinho, Cane Corso, mas nem tão dócil e infantil, também esteve em risco, pois havia ingerido do mesmo veneno, mas em menores dosagens. Felizmente, está bem, de volta ao seu lar.
Se acaso o culpado aparecer, pensemos juntos: Tudo que vai volta, estou certa? Deixo por conta da própria vida a punição, não vou implorar por justiça, muito menos pedir danos morais em dinheiro, só lembro uma coisa: o veneno dele foi ingerido e no homem, adivinha? Está eternamente dentro dele, circula nas veias, e vai direto pro órgão denominado coração.

Um comentário:

Marie disse...

Sinto muito, amiga. Não entendo como um ser humano pode ser capaz de fazer uma coisa dessas. Mas a justiça a de vir,direta ou indiretamente. Te amo :*