
Pirulito que tanto bate
Pirulito que tanto bateu
Cuidado que ele se quebra
E não vai ser mais seu.
Pirulito que tanto bates
Pirulito que é pra lamber
Que agora não é mais seu
E vai ficar só no querer.
Dessa vez, foi fatal. Não foi dada chance manifesto ou tentativa de resistência. Foi morte lenta talvez, imperceptível e misteriosa. Até certo ponto, porque não foi um crime perfeito. Há vestígios, brevemente descobertos, Amon Vientos o mais dócil e infantil, cachorro da raça Dogue de Bordeaux, partiu a pouco, por envenenamento, assim indicam os laudos. Agora, está in memorian, todos angustiados e tristes, pensando nas mais remotas possibilidades de quem seria o autor do crime. Carteiros? Vizinhos? Alguém que queria simplesmente matá-lo por inveja? Por que não bandidos? Será que foi planejado? Será que alguém esperava resultados com a morte do animal?O difícil seria levantar nomes. Ainda mais, quando foi afirmado: o ato de envenenar repetiu-se inúmeras vezes, não se sabem ao certo quantas.